sábado, 13 de agosto de 2011
Livro "Geografias Cariocas"
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Dia da Favela
de do Rio de Janeiro".
DO QUILOMBO A FAVELA - A PRODUÇAO DO ESPAÇO
CRIMINALIZADO NO RIO DE JANEIRO
Autor: CAMPOS, ANDRELINO
Editora: BERTRAND BRASIL
Assunto: GEOGRAFIA
De Balneário Real a um dos mais baixos IDHs do município
O bairro do Caju, localizado na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, é conhecido por abrigar a segunda maior área de enterramento das Américas e a maior da América Latina – que é composta por quatro cemitérios e um crematório- que juntos ocupam um terço da área do bairro. No entanto, o bairro do Caju tem uma importância histórica muito maior e que é pouco conhecida até mesmo por seus moradores. De Antiga Fazenda Real de São Cristóvão e local de veraneio da elite da época aos dias atuais, a história do bairro é marcada por diversas transformações em função do status social que o bairro passa a ocupar com a expansão da cidade para a Zona Sul, quando até mesmo o Campo Santo do Caju perde sua posição de destaque e as famílias mais abastadas optam pelos sepultamentos no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
As comunidades que vão surgindo, a instalação de hospital para tratamento de doenças infecto-contagiosas, o “lixão” e os estaleiros acabam por retirar do bairro seu caráter residencial e transformá-lo em bairro pouco valorizado para moradia e lazer. Com a desvalorização do bairro surgem os primeiros barracos construídos por pescadores portugueses e espanhóis em sua maioria.
Mesmo com a revitalização da Zona Portuária, ocorrida nos últimos anos, o bairro do Caju não foi beneficiado pelas ações desenvolvidas. Muitas publicações, projetos, obras e atividades culturais foram desenvolvidas nos demais bairros da Zona Portuária: Gamboa, Santo Cristo e Saúde, sem que o bairro do Caju fosse incluído.
No bairro existem 5 escolas municipais, 6 creches municipais e 2 escolas estaduais. No entanto, apresenta um dos mais baixos Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município tendo elevadas taxas de analfabetismo, baixa escolaridade e desemprego. Segundo pesquisa realizada em outubro de 2002 pelo Sistema FIRJAN a população do bairro era de 24.544 pessoas em 7.066 domicílios.
Assim como nas demais comunidades de baixa renda a população é composta na sua maioria por jovens e a taxa de analfabetismo para maiores de 15 anos é de 13,6% de acordo com a mesma pesquisa. Sendo esse número bastante elevado mesmo em relação a outras comunidades do município.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Uma Avenida Chamada Brasil
Crônica sobre a avenida que dá acesso ao Rio de Janeiro, passando por diversas favelas e bairros operários. Assaltos e a violência dos esquadrões são alguns dos fatos capturados por uma câmera que rodou pela Avenida Brasil ao longo de 6 meses. ”Um filme violento contra a violência” era uma das chamadas no pôster oficial.